Primeiro, quero agradecer por lerem o blog, e por todos os comentários e mensagens. Obrigada mesmo!
Só quero falar que as primeiras histórias que escrevi sobre esses "personagens-dolls" foram sobre a infância/adolescência do Luke e da Nana no colégio interno inglês onde cresceram, e depois sobre a história de Cain e como ele se transformou num demônio. Mas essas histórias antigas eram um tanto confusas, porque eu bagunçava muito a ordem cronológica. E muitos desses textos se perderam. =/
Mas de vez em quando pretendo abordar o passado deles um pouco.
Essa história de agora é uma dessas, onde vou falar um pouco sobre coisas que já aconteceram.
Beijos, té mais! :D
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Como todo ruivo, Luke tinha sardas. Mas as dele eram
poucas e discretas, geralmente se tornando mais evidentes quando seu rosto
estava todo avermelhado.
E foi com essa aparência que ele disse à Nana, baixinho,
olhando-a nos olhos.
- Ei, eu te amo. – ele sorriu timidamente.
Nana sentiu seu coração explodindo por dentro, sentiu-se
derretendo, sentiu os braços arrepiados, sentiu... Uma vontade avassaladora de
beijá-lo.
Não importava quantas vezes ouvisse aquela frase,
sentiria toda essa mistura confusa de emoções, que a fazia sorrir.
- Também te amo, Luke... – ela sorriu, tocando na
bochecha dele.
Uma das características de Luke que Nana mais amava, era
o jeito sincero dele.
Quando sorria daquele modo, chegava a parecer uma
criança. Havia algo especial nele, um tipo de inocência quase infantil, que
brilhava nos olhos amarelos. Nesses momentos, seria impensável afirmar que
aquele rapaz já havia ido para uma guerra ao lado do pai, que ele já havia
matado e quase sido morto diversas vezes, defendendo um planeta que não era o
dele, mas que tinha importância para si.
Ninguém ousaria dizer também que aquele rapaz, que
conseguia sorrir daquele modo, havia tido um passado conturbado. A vontade que
ele tinha de chamar a atenção, de ter sua presença notada e seu nome conhecido,
o levaram a se misturar com as “más influências” da escola. Sendo que, na
verdade, a principal “má influência” era o próprio Luke. Era ele quem liderava
as pixações e os furtos em supermercados. Foi ele quem iniciou os jogos de
cartas com apostas sérias na escola, era ele quem os supervisores mais
encontravam metido em brigas, e foi ele o aluno que mais ficou em detenção por
ter sido pego fumando cigarros. E tudo isso por volta dos quatorze anos.
Apesar de conhecer Nana desde o C.A., nunca haviam sido
amigos. Sequer se davam bem.
Mas foi aos dezesseis anos que passaram a conversar, e
principalmente, a se tornarem amigos.
Luke parou de andar com os meninos que sempre o
acompanhavam... Com exceção de Cain. Por sinal, Cain não foi um amigo muito
próximo durante essa “fase negra” de Luke, que durou menos de três anos. Ele
não o incentivava a fazer as coisas que fazia, e não gostava dos novos amigos
de Luke.
Mas com a aproximação de Nana, uma reaproximação de Cain
foi possível.
E a partir daí, Luke mudou.
Mudou drasticamente, chegando ao ponto de enfrentar seus
“ex-amigos” diversas vezes, quando os via intimidando alguém. Sentia-se
culpado, pois fora ele mesmo quem fizera aqueles garotos se tornarem bullies.
O tempo passou, e o que sentia por Nana foi mudando.
Felizmente, era correspondido.
Infelizmente, havia um poderoso dragão chamado Alkrazar
que não queria vê-lo feliz.
E tentou vê-lo morto. Mas não obteve sucesso, pois nunca
conseguiria ser mais forte que Luke, Nana, Cain, Hell, e Kratos juntos.
Mas... Isso é história pra outro dia.

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